sexta-feira, fevereiro 23, 2007


foto: Mariana Kaufman

Se melhorar afunda - segunda barca, a que teve a banda do bloco tocando. A primeira, se não me engano a Brazamar (isso se a insolação e a cevada não fizeram ver Braza na Brisa) saiu sem surdos nem demais alas, numa monumental pegadinha coletiva. Um bobo da côrte de verde no cais, descido num salto de último instante, ao olhar aquela gigantesca lata de sardinha de dois andares zarpando lenta rumo à Praça XV, berrou de bêbado esperto: "Não tem boca? então canta só, cambada!". E la nave va, com seu Scooby Doo de plástico laranja murchando em meio a marchinhas à capela da muvuca da côrte, com suas perucas joaninas. O resto é Brasil, e a peruca joanina é por conta da preguiça de linkar ao carnaval nossa história nacional, preferindo dispensá-la, errando o drible em Machado, e perdendo a cabeleira no chafariz que era cais em 1808!

Agora, insólito foi o pedido da Branca de Neve Negona: "Vocês vão ficar aqui? (acabávamos de atolar na varandinha engarrafada da barca) Pôxa, porque eu e minha galera estávamos aqui, vocês ficaram no nosso lugar! Vocês podem chegar pra lá?" Eu devia ter-lhe oferecido meus óculos-ventana de policarbonato vermelho e solicitado que repetisse o pedido com voz fanha, riríamos melhor do que rimos. Ah! minha touca transbordante!

A.M

2 comentários:

Mariana Kaufman disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Dissolvida disse...

carnaval e suas peculiaridades.
bj